A única autoridade cuja fala é inerrante sobre a mulher é o próprio Deus, seu Criador. Ele concebeu e concedeu características singulares a ela. Por isso sabe o que há no interior do coração feminino.
Após ter sido modelada por Deus, tendo como matéria-prima a costela do homem, a mulher foi introduzida na história da humanidade para viver ao lado daquele a quem Deus usou como instrumento de sua existência.
Algumas mulheres, ao longo da história, são separadas por Deus e recebem o dom do celibato para se dedicarem a serviços incompatíveis com a vida de casados. Nessa condição, se realizam como pessoas, de forma alegre e em pureza. Suas carências emocionais são supridas onde atuam e fazem dos ideais seus filhos.
Ao receber das mãos do Criador aquela que era sua semelhança, o homem declarou: "Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne, ela será chamada mulher [ishah, no hebraico], pois do homem [ish] foi tirada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne" (Gn 2.22-24).
A primeira designação recebida pelo ser humano do sexo feminino foi mulher. Ela veio auxiliar e enriquecer a vida do homem e ser cuidada e enriquecida por ele. Essa ação mútua, deliberada e intencional é o segredo do relacionamento conjugal sadio.
A cada homem basta uma mulher. A cada mulher basta um homem.
A operação divina feita de forma indolor no homem retirou apenas uma costela (Gn 2.22). Essa atitude do Criador estabeleceu o princípio da fidelidade conjugal.
A adesão à poligamia, seguindo os costumes da terra, tem levado seus adeptos a manterem em seus lares uma verdadeira guerra civil. Que o diga Jacó, Davi e Salomão! A conduta irresponsável do "casamento não compromissado" com vários parceiros tem nome: pecado, ou seja, rebeldia contra as leis de Deus. Adultério. Isso representa exposição ao juízo divino. De Deus não se zomba (Gl 6.7-8).
Deus fez o homem e a mulher e os uniu como família. Parceiros do mesmo sexo ferem a norma divina e são abomináveis aos seus olhos (Rm 1.18-32).
A segunda designação recebida pelo ser humano do sexo feminino foi mãe. Essa sensação de estar gerando em si um novo ser é honra especial concedida somente à mulher. Ela recebeu o privilégio de anunciar essa boa notícia ao homem que amava. Declarou-lhe que estavam unidos, agora, em um novo ser que ela gerava. A maternidade é sonho feminino e dom de Deus. Nela, a sensibilidade feminina direciona o seu amor para mais uma pessoa: seu bebê.
Com esse novo ser, entra em ação a necessidade de haver discernimento na expressão do amor conjugal e do amor materno. Ambos são diferentes porque diferente é o objetivo do amor, mas necessários e complementares. A ênfase em um ou outro gera desequilíbrio na família. Grande é a responsabilidade da mulher na manutenção desse equilíbrio.
Ser mãe e ouvir as palavras: "mamãe, mãe, mã, manhê, mainha, mãezinha e outros que o carinho de um(a) filho(a) pode criar, são alegrias que se complementam.
As mulheres crescem em honra e responsabilidade quando são procuradas por seus bebês, num choro bem característico e identificado por elas, para que possam ser abrigados em seus braços, tão grandes, que os aproximam do seio materno a fim de sugar o alimento mais completo que a natureza fez para eles. Essa doação amorosa e socorro bem presente conforta o coração da criança pequena e ela sorri.
O carinho materno faz com que, mesmo grandes, os filhos pronunciem em primeiro lugar, nos momentos de crise, o nome: "mãe". Este nome e o nome de Deus estão intimamente associados em razão do cuidado carinhoso e perdoador (Is 50.15-16).
A terceira designação que o ser humano do sexo feminino recebe é filha. O diálogo é estabelecido horizontalmente no lar e sob a carinhosa autoridade paterna e materna.
Feliz é a filha que em todas as fases de sua vida, até depois de se tornar mãe ou avó, conta com o apoio da experiência materna expressa em conselhos e solidariedade. Esse investimento amoroso entre mãe e filha cultivado quando juntas brincavam de boneca e de fazer "comidinha", as torna amigas inseparáveis até a morte. Somente esta pode romper fisicamente o vínculo criado em vida. Na morte de uma delas, a mãe deixa de ser mãe ou a filha deixa de ser filha, mas sua presença permanece na memória daquela que ficou.
A quarta designação que o ser humano do sexo feminino recebe é esposa do homem que o seu coração escolheu para marido. O ciclo da vida recomeça com a geração seguinte.
A Bíblia não poupa elogios às mulheres que submissas à Palavra de Deus foram usadas pelo Senhor, na história de homens, famílias, igrejas e nações.
Dentre todas e cada uma com sua história, destacamos Maria, escolhida para ser a mãe do Salvador Jesus. Ela se colocou na condição de serva, pronta até a sacrificar o seu nome para que em sua vida o Nome de Deus fosse glorificado.
O exemplo de caráter para as mulheres de hoje não são as feministas libertárias (anarquistas) e sim as servas do Senhor. Na Bíblia, você pode descobrir o segredo de ser mulher, mãe, filha, esposa e avó.
Agradecemos a Deus pelas mulheres cristãs em permanente ação e reflexão e que se empenham em imitar o caráter das mulheres da Bíblia.
Joel Evangelista Bueno, SP
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